Fotos da Tenda

Rei Dom Sebastião (Foto 01)

Rei Dom Sebastião (Foto 02)

Rei Dom Sebastião (Foto 03)

Rei Dom Sebastião (Foto 04)

Rei Dom Sebatião (Foto 05)

Batizado na Umbanda

Festa do Caboclo da Mata

Caboclo da Mata

Festa da Rainha Pomba Gira

Distribuição de presentes na festa de Cosme e Damião

Festa dos Pretos Velhos

Umbanda

O Babalorixá Antonio José o sacerdote que desvenda os segredos e os mistérios daquilo que ele mesmo define como prática do bem que existe e deve de ser cultuada.

Este artigo cita as fontes fundamentais de todas as atividades (rituais) religiosas da Tenda Espiritual Rei Dom Sebastião - TERDS com sede em Chapadinha - MA.

Umbanda é uma religião formada dentro de um sincretismo religioso entre o catolicismo, o espiritismo e o africanismo. E essa tenda está inserida no corpo ritualistico desta religião.

As informações aqui expostas buscam informar aos leitores da forma mais abrangente possível e sem discriminação ou preconceitos.

Índice

1 - Estrutura da tenda

2 - História

3 - Os fundamentos

3.1 Um Deus único e superior

3.2 Os Orixás e os Guias

4 - Sincretismo

5- Os cultos aos Orixás (festas ou meditações)

5.1 As sessões

Estrutura da Tenda

* Definição da Tenda

* Origem da Tenda

* Literatura Umbandista

* Casa grande, casas externas, casas das almas e assentamento da Rainha das 7 Encruzilhadas

* Guias da Tenda

* Linha de trabalho da tenda.

História

As raízes da TERDS é uma influência das religiões afro-brasileiras, do espiritismo e do catolicismo. E sobre tudo por necessidade de um Centro Umbandista, para atender a população obsedada com maus fluídos e também para desenvolver os dons mediúnicos dos médiuns que se encontram neste processo e ainda mais com um outro objetivo de doutrinar (disciplinar) orientar os ensinamentos da cultura religiosa brasileira.

Os Fundamentos

Existem os conceitos básicos exigidos pela Tenda de comum acordo com os seus membros. São eles:
• A existência de uma fonte criadora universal, um Deus supremo, chamado Obatalá ou Olorum.
• A obediência aos ensinamentos básicos dos valores humanos, como: fraternidade, caridade e respeito ao próximo.
• Culto aos orixás como manifestações divinas, em que cada orixá controla e se confunde com um elemento da natureza do planeta ou da própria personalidade humana, em suas necessidades e construções de vida e sobrevivência.
• A manifestação dos Guias para exercer o trabalho espiritual incorporado em seus médiuns ou cavalos.
• Mediunismo como forma de contato entre o mundo físico e o espiritual.
• Uma doutrina, uma conduta moral e espiritual que é seguida na casa para nortear os trabalhos desenvolvidos.
• A fé na imortalidade da alma e na reencarnação.

Um Deus único e superior

Deus, em sua benevolência e em sua força emana de si através dos Orixás e dos Guias (espíritos desencarnados) seu amor, auxiliando os homens em sua caminhada para elevação espiritual e intelectual.

Os Orixás

Na Umbanda os Orixás são energias positivas, forças da natureza que estão presentes em todos os lugares, influenciando e irradiando pessoas com dons mediúnicos.
Os elementos naturais nos quais se manifestam os Orixás cultuados na Umbanda são: Oxalá Universo, Iemanjá no mar, Ogum estradas e campinas, Oxossi nas matas, Xangô pedreiras, Oxum nas águas doce, Iansã ventos e tempestades , Ibeiji nos jardins e Omulu Abalauaê na calunga pequena.
A Tenda Espiritual Rei Dom Sebastião, na pessoa do Babalorixá Antonio José e seu corpo mediúnico festejam os Orixás mais cultuados da Tenda. 19 e 20 de janeiro festa de Oxossi, 02 de fevereiro saudação a Iemanjá, 23 de abril a Ogum, 27 de setembro a Ibeijada, 4 de dezembro a Iansã (Santa Bárbara). Comemoram-se os principais Guias, Caboclo, Pretos Velhos e Exus: 20 de janeiro Guia Chefe Rei Dom Sebastião, 19 de abril festa do Caboclo a Mata, 13 de maio Pretos Velhos, junho Santo Antonio e São João, 23 de agosto Exus.

Sincretismo

Africano, Católico e Espírita.

A Tenda é uma junção de elementos africanos (Orixás forças divinas e culto aos antepassados), Catolicismo (o europeu, que trouxe o cristianismo e seus santos que foram sincretizados pelos negros africanos), Espiritismo (fundamentos espíritas, reencarnação, lei do carma, progresso espiritual).
A Tenda prega a existência pacífica e o respeito ao ser humano, à natureza e a Deus. Respeitando todos credos religiosos, as manifestações de fé, a Tenda tem um caráter eminentemente coletivista, compreende a diversidade e valoriza as diferenças. A máxima dentro da Tenda é viver uma nova vida, vida de luz, renovação, de paz, caridade, perdão, amor e fé.


O culto

Na Tenda é realizado o culto aos Orixás e dos seus Guias denominador gira. O chefe do culto na Tenda é o Sacerdote (o Babalorixá Antonio José), com sua experiência e com grande conhecimento, coordena as sessões/giras e logo incorpora o guia chefe que libera o corre-gira para todos os médiuns se manifestarem durante os trabalhos, segundo as variedades de tipos de mediunidades.
Os atabaqueiros transmitindo vibrações da espiritualidade que manifesta no recinto por via dos atabaques e os outros instrumentos, criando um campo energético, favorável a atração de determinados espíritos, sendo muitas vezes responsáveis pela harmonia da gira.

As sessões

O culto da Tenda é dividido em sessões de desenvolvimento de médiuns e de consulta, e essas são subdivididas em giras e astral.
Nas sessões de consulta é feita com Guia-feche, Caboclo da Mata e a Rainha das 7 Encruzilhadas. As pessoas conversam com as entidades a fim de obter ajuda e conselhos para suas vidas, curas, descarrego, e para resolver problemas espirituais diversos.
As ocorrências mais comuns nessas sessões são o “passe” e o descarrego.

Médiuns

Os médiuns da Tenda tem a capacidade de se comunicar com entidades desencarnadas ou espíritos, seja pela mecânica da incorporação, pela vidência (ver), etc.
A tenda crê que os seus médiuns precisam ter verdadeiras compreensões dos seus deveres, de suas missões, precisam dar de si para que outros recebam; terem humildade, paciência e amor cristão. Para tanto, deve se preparar através do estudo, desenvolvendo a sua mediunidade, sempre prezando a elevação moral e espiritual, uma prática que deve ser vivenciada no dia-a-dia, e não apenas na Tenda.